sexta-feira, 29 de março de 2013

O cristianismo puro e simples



Se formos verificar nas três maiores religiões..., e perguntarmos a um Judeu Ortodoxo: “Se você morrer agora para onde você vai”? Ele responderia: “Vou para o céu”. Por qual motivo? “Porque amo a Lei de Deus”. “Eu sou um servo de Deus”. “Sou um homem justo”. 

Então o repórter pergunta ao Muçulmano: Se você morresse agora para onde iria? “Eu iria para o paraíso”. Porque? “Eu amo o Alcorão, eu tenho feito as orações, as peregrinações, eu dou esmola aos pobres. Eu sou um homem justo”. 

Ele pergunta ao Cristão, ao verdadeiro Cristão: Se você morresse agora para onde iria? “Ele respondeu para o céu”. Qual a razão da esperança que há em você? E o Cristão respondeu: “Eu nasci em pecado, em pecado minha mãe me concebeu, eu tenho quebrado toda a Lei de Deus e eu mereço toda extensão de Sua justa ira contra mim”. 

E o reporte interrompe dizendo: Eu não entendo, os outros dois homens eu entendi. Eles são homens justos, pelas suas próprias virtudes, seus próprios méritos e feitos. Eles acreditam que vão para o céu por terem feito coisas boas, mas o senhor me deixou confuso. Você é um enigma. Você esta me dizendo que vai para o céu mesmo merecendo justamente o oposto. Qual é a base da sua esperança? E aquele Cristão responde: Eu estou confiando na virtude e méritos de outro. JESUS CRISTO, MEU SENHOR!

Paul Washer

PS: "Toda religião do mundo é uma religião de obras. O cristianismo é a única que não exige obras. Por isso o mundo não entende." Paul Washer


domingo, 24 de março de 2013

Não Entre na Cabana (vários autores falam sobre as heresias no livro A Cabana)



Leonardo Galdino – Heresias escondidas dentro de uma Cabana

O escritor canadense William Paul Young saiu do anonimato para a fama ao publicar um livro que se tornaria, em muito pouco tempo, um verdadeiro sucesso. Com mais de dois milhões de cópias vendidas e status de best-seller, “A Cabana” tem cativado a mente de muitas pessoas ao redor do mundo, especialmente/inclusive dos cristãos. 

Em linhas gerais, o livro conta a história de Mackenzie Allen Phillips, o “Mack”, um pai de família que encontra a Deus depois de ter sua filha caçula, Missy, raptada e brutalmente assassinada por um maníaco assassino de crianças (um serial killer). Cerca de três anos e meio depois do ocorrido, Deus, ou melhor, “Papai”, manda uma carta para Mack marcando um encontro com ele exatamente na cabana onde a polícia havia encontrado o vestido usado por Missy todo encharcado de sangue. Mack, depois de lutas intensas consigo mesmo, resolve aceitar o “encontro”, mesmo desconfiando de uma possível cilada do assassino de sua filha. Ao chegar lá, Mack tem uma, ou melhor, três surpresas: Deus lhe aparece na pessoa de uma mulher “negra enorme e sorridente” (pág. 73). Logo depois aparecem o Espírito Santo, na pele de uma mulher asiática, chamada Sarayu, e Jesus, um homem médio-oriental (hebreu, pra ser mais preciso) vestido de calça jeans e camisa xadrez. A partir de então, Mack vai viver uma inesquecível aventura ao lado dessa ilustre “Trindade”.

Qualquer cristão que tenha um mínimo de conhecimento de História da Igreja saberá que A Cabana nada mais é do que o ressurgimento de algumas das antigas heresias que tumultuaram a vida e o andamento da Igreja Antiga, principalmente aquelas que envolviam questões sobre a Trindade. Do ponto de vista teológico, o livro oscila entre heresias implícitas e explícitas; do ponto de vista literário, entre frases de efeito medíocres (quase sempre) e alguns poucos insights interessantes. Seu enredo envolvente propõe-se a apanhar os desavisados.

Não sei qual foi a experiência eclesiástica do autor de A Cabana, mas posso presumir que não foi das melhores. Torna-se patente, em muitas partes do livro, o desprezo pela igreja e pela adoração corporativa, ressaltando-se e a valorização da experiência pessoal, como bem reza a cartilha pós-moderna.


[Mack] Percebeu que estava travado e que as orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido [...] Mack estava farto de Deus e da religião, farto de todos os pequenos clubes sociais religiosos que não pareciam fazer nenhuma diferença expressiva nem provocar qualquer mudança real. Mack certamente desejava mais (pág. 54 – versão digital. Itálico meu).

Parece que a intenção inicial do livro não é a de levar os leitores a uma nova perspectiva sobre a Trindade, e sim, que eles desacreditem da Igreja como sendo a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e sigam atrás de outras alternativas de encontrar Deus. Em minha opinião, esse é o maior perigo que o livro oferece.

Quando o assunto, finalmente, é a Trindade, A Cabana traz à tona várias heresias antigas (não pretendo fazer comentários exaustivos sobre todas elas). Como já disse anteriormente, Mack vai à cabana encontrar Deus, que lhe aparece no corpo de uma mulher de pele negra. Logo de cara, vemos a verdadeira alma do paganismo, a saber, materializar Deus dando-lhe alguma forma física. Entendo perfeitamente que se trata de um romance e, como tal, precisa de personagens para dar substância ao enredo. 

Mas, em se tratando do Senhor Deus Todo-Poderoso, essa regra não deve ser aplicada em hipótese alguma. É exatamente isso que Deus expressamente proíbe no Segundo Mandamento (Ex 20.4-5). Jesus mesmo declarou que “Deus é Espírito” (Jo 4.24). Não devemos emprestar a Deus as formas vãs e tolas que concebemos em nossas mentes pecaminosas (cf. Rm 1).

Uma das antigas heresias às quais me referi há pouco é o Patripassianismo, doutrina monarquianista[1] segundo a qual foi o próprio Deus quem morreu na cruz, em vez de Jesus. Tertuliano combateu esse ensino com bastante veemência. Quando, certa vez, ele disse que “o demônio tem lutado contra a verdade de muitas maneiras, inclusive defendendo-a para melhor destruí-la”, estava se referindo justamente a essa heresia, que estava sendo largamente difundida por Práxeas. Ele continua dizendo que “Ele [o demônio] defende a unidade de Deus, o onipotente criador do universo, com o fim exclusivo de torná-la herética[2]”. Em uma passagem de A Cabana essa heresia é claramente visível:


Papai não respondeu, apenas olhou para as mãos dos dois. O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos, e finalmente Mack ergueu os olhos para os dela (pág. 86. Itálico meu).

Embora Jesus seja Deus, sabemos que não foi Deus, o Pai, quem morreu na cruz. Deus não tem as marcas dos pregos em seus punhos, como A Cabana quer que acreditemos. Foi o Seu Filho quem foi crucificado. No afã de ressaltar a unidade da Trindade, o Monarquianismo acabou resumindo tudo a uma só pessoa. Em mais uma declaração claramente sabeliana[3], “Papai” diz a Mack que “quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos” (pág. 85). Mas não é esse o ensino bíblico. A Palavra de Deus é bastante clara quando se refere ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo como sendo Pessoas distintas que possuem uma mesma essência (ver Mt 28.29; 2 Co 13.13; 1 Jo 5.7; 2 Jo 3). E o pior de tudo é que, para confundir ainda mais o leitor, “Papai” desdiz tudo o que houvera dito antes, dizendo que


Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um (pág. 87).

Seria algo equivalente à “Metamorfose Ambulante” proposta por Raul Seixas (“eu vou lhes dizer agora o oposto do que eu disse antes”)? Será que dá pra confiar no “Deus” proposto por William P. Young?

Mas os problemas não param por aí. Como se não bastasse, o livro também nega a divindade de Jesus. Em uma conversa entre Mack e Papai, Mack pergunta:


— Mas… e todos os milagres? As curas? Ressuscitar os mortos? Isso não prova que Jesus era Deus… você sabe, mais do que humano?
— Não, isso prova que Jesus é realmente humano.
[Papai continua...]
— Fez isso como um ser humano dependente e limitado que confia na minha vida e no meu poder de trabalhar com ele e através dele. Jesus, como ser humano, não tinha poder para curar ninguém (pág. 90).

Ora, o que temos aqui não é o velho Ebionismo, que pregava que Jesus tornou-se Messias pelo Espírito Santo? Ou, ainda, o Arianismo, que dizia que Jesus era um simples homem elevado a uma categoria superior à dos demais seres humanos? O autor faz um divórcio entre a Humanidade e a Divindade de Jesus quando diz que “Jesus, como ser humano, não tinha poder para curar ninguém”, quando, na realidade, as duas naturezas de Cristo são inseparáveis. Nas palavras de John Stott, “Jesus não é Deus disfarçado de homem e nem um homem disfarçado de Deus”. Ele é Deus-Homem, como bem foi definido em Calcedônia no ano de 451 d.C. E para dar mais ênfase ainda na humanidade de Cristo, a personagem Jesus “deixara cair uma grande tigela com algum tipo de massa ou molho no chão, e a coisa tinha se espalhado por toda parte” (pág. 95), o que rendeu boas gargalhadas a Mack e Papai. Era só o que faltava: um Jesus todo atrapalhado!

O livro prossegue no enredo seguindo a tônica do “o importante é relacionar-se”. Nada de imposições, de regras. Amor pressupõe liberdade. Baseado nesse pensamento o autor constrói, ou melhor, desconstrói a questão da hierarquia na Trindade. É assim que “Jesus” define a questão:


Esta é a beleza que você vê no meu relacionamento com Abba e Sarayu. Nós somos de fato submetidos uns aos outros, sempre fomos e sempre seremos. Papai é tão submetida a mim quanto eu a ela, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela (pág. 129 – versão digital).

Sarayu, que personifica o Espírito Santo, diz que a hierarquia não faria sentido entre a Trindade (pág. 112). Como é que fica, então, frases como “Seja feita a vossa vontade”? Não havia uma submissão do Filho ao Pai? Jesus disse que desceu do céu para ”fazer a vontade do Pai”(Jo 6.38). A Cabana não se coaduna com a Bíblia aqui.
Outro ponto que chama alguma atenção no livro é a questão da onisciência de Deus. 

Apesar de em alguns pontos ela ser ressaltada (págs. 81, 147, 148, 174, 192 e 206, e.g.), o livro parece bem confuso neste aspecto. Nas páginas 129-130, por exemplo, Jesus diz que “é impossível ter poder sobre o futuro, porque ele não é real, e jamais será”. Sophia, uma personagem que representa a Sabedoria de Deus (Teosofismo?) diz que Deus não pôde impedir a morte de Missy (pág. 151), e que tal tragédia “não foi nenhum plano de Papai” (pág. 152). Entretanto, mais uma vez ele se contradiz, ao afirmar que poderia ter impedido o que aconteceu a Missy (pág. 204). Os leitores mais familiarizados com as tendências teológicas pós-modernas saberão que isso se trata de Teísmo Aberto, uma doutrina que remonta ao Socinianismo do século XVI. Segundo essa ideia, o futuro não pode ser plenamente conhecido (nem mesmo por Deus!), pois depende das ações dos seres humanos (chamados de “agentes livres”). Isso inclui também as tragédias naturais (como o Tsunami, por exemplo). Se isso é verdade, como é que fica, então, a questão do Dilúvio? E de Sodoma e Gomorra? Não foi o próprio Deus quem orquestrou tudo? Não é justamente isso que Ele diz em Isaías 45.7 (“… faço a paz e crio o mal”)? William P. Young parece não acreditar muito nisso.

A verdade do Evangelho é outra questão que está em jogo em A Cabana. Como diria a máxima modernista, “tudo o que é sólido desmancha-se no ar”. Nada de certezas, convicções. Papai mesmo é quem diz a Mack que “a fé não cresce na casa da certeza” (pág. 176), declaração que faria Brian McLaren e Ricardo Gondim babarem! Sarayu diz: “gosto demais da incerteza” (pág. 190). Em outra ocasião Papai diz a Mack: “Quem quer adorar um Deus que pode ser totalmente conhecido, hein? Não há muito mistério nisso” (págs. 85 e 86 – versão digital). E as farpas contra a igreja continuam. Jesus diz: “não crio instituições” (pág. 166). Logo em seguida, numa declaração hilariante, ele afirma categoricamente: “eu não sou cristão” (pág. 168). Aliás, para esse Jesus, o evangelho não é exclusividade. Diante do pluralismo religioso “Jesus” é bastante inclusivista. Ele mesmo diz que


Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa (pág. 168).

Realmente, para um Deus que disse que “a morte dele [de Cristo] e sua ressurreição foram a razão pela qual eu agora estou totalmente reconciliado com o mundo” (pág. 180 – itálico meu) isso não é problema. Universalismo? Imagina! “Não preciso castigar as pessoas pelos pecados” (pág. 109). “Em Jesus eu perdoei todos os humanos por seus pecados contra mim, mas só alguns escolheram relacionar-se comigo”, disse Papai (pág. 209). Que estranho, não? Todo mundo perdoado e alguns que se relacionam? Bom, se é ele quem está falando, quem sou eu para questionar? No meio de toda essa confusão Mack parecia mesmo estar totalmente perdido. Foi “barrado” inclusive de ter seu momento devocional, quando foi perguntar pelas orações, ouvindo da boca de Papai: “nada é um ritual” (pág. 194). Coitadinho do Mack! Não tinha razão em nada! Mesmo quando pensou em Jesus como referencial de vida, um exemplo a ser seguido, ouviu da boca do próprio: “minha vida não se destinava a tornar-se um exemplo a copiar” (pág. 136). E agora, José, ou melhor, Mack? Caía por terra diante de seus olhos toda a instrução apostólica para que sejamos “imitadores de Deus” (Ef 5.1; 1Pe 1.16).

Ainda não acabou. Falta o “filé mignon”. Que tal uma pitadinha de Espiritismo para temperar nossa estória? Pois é. Mack vê sua filha, Missy! Uau! Que emocionante, hein? Foi Sophia (uma médium?) quem proporcionou esse encontro (pág. 153). E tem mais. Mack reencontra o seu pai (pág. 200), que ele havia envenenado depois de ter levado uma surra que o deixou de cama por duas semanas quando ele tinha apenas 13 anos de idade. Abre parêntese. O pai de Mack era um alcoólatra que batia na esposa, e Mack contou isso a um irmão da igreja da qual seu pai era membro. Fecha parêntese. Esse era um segredo que Mack guardava a sete chaves. Realmente, ele tinha muitas feridas que precisavam ser curadas. Então, por que não fazê-lo com uma sessão espírita? Os dois se abraçaram e fizeram as pazes, com direito a beijinho na boca e tudo (pág. 201). Jesus gosta tanto dessa ideia de beijar na boca que resolve fazer o mesmo com Papai (pág. 205).

Perdoem-me aqueles que ainda não leram o livro, pois revelei muitos dos seus suspenses. Achei por bem não expor absolutamente tudo de errado que encontrei. Expus apenas aquilo que considerei necessário. É perfeitamente compreensível o fato de A Cabanaencabeçar o ranking dos livros mais vendidos[4], afinal de contas as pessoas estão à procura de um “Deus” (deus!) que se ajuste às suas pretensões. O que nos preocupa, entretanto, é saber que dentre os que financiam esse tipo de heresia estão aqueles que se professam crentes em Cristo. Sei que se trata de uma ficção, mas infelizmente não é dessa forma ela tem sido encarada. Perguntado sobre o que ele quer que as pessoas concluam ao lerem A Cabana, numa entrevista, William P. Young declarou que deseja que as pessoas “saibam ou tenham a noção de que Deus é bem maior do que eles já imaginaram”[5]. Lembrando de trechos do livro, sinceramente ainda não consigo enxergar grandeza alguma no “Deus” apresentado por Young. O que vi foi uma divindade deficiente que se curva aos caprichos humanos. Continuo preferindo o Deus que se revelou nas Escrituras. Este sim é a minha Rocha!

“Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebeste, seja anátema”! (Gl 1.9)

Por Leonardo Bruno Galdino | Postagem original Aqui

Obs.: As referências tiradas do livro variam entre a versão impressa (Editora Sextante, 2008) e uma versão digital (e-book). Li o livro na versão impressa e fiz minhas anotações, mas devolvi-o ao dono (peguei o livro emprestado!). Depois anotei mais coisas na versão digital. É por isso que eu especifico as páginas e suas respectivas versões quando faço citações.

[1] O Monarquianismo, doutrina desenvolvida no final do século II e início do III, enfatizava tanto a unidade de Deus que acabou se transformando em numa espécie de Unitarismo, negando a realidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo como Pessoas distintas.

[2] Bettenson, H. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo, 2001. Editora Aste, Pág. 81.

[3] Sabélio ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só e mesma essência, três nomes diferentes para a mesma substância. “Deus se manifestou como Pai no Velho Testamento, depois como Filho para redimir o homem e como Espírito após a ressurreição de Cristo. Não houve, então, três pessoas em Deus mas três manifestações” (Earle E. Cairns. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo – SP, 1988. Editora Vida Nova, Pág. 83). Esse ensino ficou conhecido como Monarquianismo Modalista.

[4] Segundo a Revista Veja, em http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/

[5] http://www.youtube.com/watch?v=EaGMliCxyWY.


Kibado de Voltemos ao Evangelho


quinta-feira, 21 de março de 2013

“Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.” João 11:32



Muitas vezes nos questionamos a respeito da “demora divina”. Constantemente ouço algumas pessoas dizerem: “Deus tarda, mas não falha”; ou, “Deus escreve certo em linhas tortas”, e etc. A verdade é que Deus não tarda, nem tampouco falha, e a Sua escrita é sobre linhas retas, e não tortas. A questão é que nossa percepção de mundo está muito aquém dos propósitos divinos.


Para Maria, a demora de Jesus resultou na morte de seu irmão Lázaro. Mas para Jesus, a enfermidade de Lázaro seria “para a glória de Deus” (Jo 11:4), para que o Filho de Deus fosse glorificado por ela.

Por várias vezes, imersos nas profundezas da aflição e da desesperança, pensamos que Deus se esqueceu, que está apático aos nossos sofrimentos e dificuldades. Nos dirigimos a Deus como o salmista do Salmo 25:7: “lembra-te de mim... SENHOR”. O sofrimento e as lutas são tantas que às vezes, no desespero, nos esquecemos que nosso Deus é Soberano, que tudo que acontece no mundo está sujeito a Sua Soberania, e que “nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” Jó 42:2

Se você está passando por tal dificuldade, se os problemas te fazem pensar que Deus se esqueceu, ou se faz tardio, totalmente apático ao seu sofrimento, gostaria de te fazer lembrar das palavras do mestre, e dizer-lhe que tudo o que acontece, ainda que não compreendamos, ainda que pareça estranho ou fora de tempo, acontece para a Glória de Deus, para que o Filho seja glorificado em meio a qualquer circunstância que você esteja passando ou enfrentando, seja ela qual for.

Por isso, “descansa no SENHOR, e espera nele...” (Sl 37:7). Deus não usa o deserto para nos matar, o deserto de Deus é pedagógico, é o lugar onde Ele nos leva para falar conosco, para nos ensinar a sermos dependentes dEle em tudo, tanto nas grandes quanto nas pequenas coisas. Descanse na Soberania de Deus e lembre-se:

“Tempos de sofrimento são época de colheita para o cristão.” Thomas Brooks

Deus está no controle! Soli Deo Gloria!

sexta-feira, 15 de março de 2013

O cristão e a religião



Um dos maiores clichês do Cristianismo moderno é usar as palavras “religioso” e “religião” de forma negativa, para se referir a pessoas hipócritas. Qualquer um com um pouco de intimidade com história da Igreja sabe que, no decorrer dos séculos, as palavras “religião” e “religioso” sempre foram usadas de maneira positiva, como sinônimo de “cristão”, “espiritual”, “Cristianismo”, etc. 

É só nos últimos tempos que os cristãos começaram a dizer que “o Evangelho não é religião”. Alias, os kardecistas costumam dizer o mesmo. O fato é que por toda a história, os cristãos sempre se referiram ao Evangelho como a verdadeira religião. Mais importante do que isso, a própria Bíblia usa a palavra de maneira positiva e não negativa:

“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1.26-27)

- Frank Brito


terça-feira, 5 de março de 2013

O cristão e o mundo



Não pense que se você seguir os princípios bíblicos, amar o seu próximo, andar segundo a Palavra de Deus e obedecer aos estatutos Divinos você sera aceito ou amado pelo mundo. Não pense que sendo parecido com Cristo você sera aplaudido. Ser semelhante a Cristo resulta em ódio e repulsa, a amizade com Deus gera inimizade com o mundo. Cristo foi perfeito, cumpriu as Escrituras em sua totalidade, e ainda assim O mataram.

Quer ser amado pelo mundo? Seja desonesto, não respeite o seu próximo, seja ganancioso e ambicioso, agindo assim você terá o respeito do mundo.

Mas lembre-se, o verdadeiro cristão não compactua com o mundo. Cristo venceu o mundo, na verdade, o mundo não passa do estrado de Seus pés, apenas a orla de Suas vestes são o suficiente para encher o templo. "E o mundo passa, assim como a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:17

Portanto, não espere o aplauso, nem tampouco a gratidão deste mundo. Ao invés dos holofotes, prefira a cruz, assim como os nossos irmãos da igreja primitiva. E venha, entre por essa porta que de fato é estreita, mas que conduz a vida, a fim de ouvirmos do Amado a tão esperada frase:

"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mateus 25:34



sábado, 2 de março de 2013

Uma comparação entre Jesus e Maomé




Abaixo está uma tabela mostrando algumas das principais diferenças entre Jesus e Maomé. Os muçulmanos reverenciam Maomé como o maior dos profetas, embora Jesus mostrasse claramente mais autoridade, mais educação e superioridade, coisas que Maomé nunca demonstrou em sua vida. Por que alguém iria querer seguir Maomé a Jesus? Sendo que Jesus afirmou ser divino, realizou muitos milagres, em tudo Ele foi verdadeiro, ressuscitou pessoas e levantou-se dos mortos, enquanto Maomé não fez nada disso? Na verdade, o túmulo de Maomé está ocupado com um corpo decomposto, enquanto o de Jesus está vazio. Maomé o fez para assassinar centenas de pessoas, espalhar a sua religião através da guerra, ele se casou com uma menina e fez sexo com ela desde que ela tinha nove anos e ensinou o ódio aos judeus e cristãos.

                            Jesus                                               Maomé
Assassinatos
Jesus nunca matou ninguém.

Maomé matou muitos.
Duração do
Ministério
Jesus ensinou apenas 3 anos e meio.

Maomé ensinou mais de 20 anos.
Escravos
Jesus não possuía escravos.

Maomé era dono de escravos.
Ouvir a Deus
Quando Jesus ouviu a Deus ele foi para o deserto, para ser tentado, e começou seu ministério com ousadia e determinação. (Marcos 1:14-15).

Quando Maomé ouviu a voz de Deus (supostamente através de um anjo), ele agiu como um covarde, era inseguro e queria cometer suicídio (Alcorão 74:1-5).
Identidade
Jesus afirmou ser Deus (João 8:24, 8:58) e homem. Jesus afirmou ser o único caminho, a verdade e a vida (João 14:6).

Maomé alegou ser um mero mortal.
Instruções
Recebidas
De Deus, o Pai (João 5:19).

Supostamente de um anjo.
Casamento
Jesus nunca se casou.

Maomé teve mais de 20 esposas e inclusive se casou com uma menina de nove anos de idade.

Ministério
Jesus recebeu seu chamado diretamente de Deus (Mateus 3:17).
 Jesus recebeu a sua comissão à luz do dia.

Maomé supostamente recebeu de um anjo (Gabriel).
Maomé recebeu as palavras dele na escuridão de uma caverna.
Milagres
Jesus realizou muitos milagres que incluíram cura de pessoas, acalmou uma tempestade com um comando e ressuscitou pessoas da morte.

A única coisa que foi supostamente milagrosa atribuída a Maomé foi o Alcorão.
Morte
Jesus morreu e ressuscitou dos mortos.

Maomé morreu e permanece morto em seu túmulo.
Mulheres
Jesus falou bem das mulheres.

Maomé disse que as mulheres eram menos inteligentes do que os homens (Hadith 3:826, 2:541), que a maioria das pessoas no inferno eram mulheres (Hadith 1:28,301, 2:161, 7:124), e que as mulheres poderiam ser vendidas.
Nascimento
Virginal
Jesus nasceu de uma virgem.

Maomé não nasceu de uma virgem.
Pecado
Jesus nunca Pecou (1 Pedro 2:22).

Maomé era um pecador (Alcorão 40:55, 48:1-2).
Lutas
Jesus nunca lutou.

Maomé passou a maior parte de sua vida lutando.
Profecia
Jesus cumpriu a profecia bíblica sobre ser o Messias.

Maomé não cumpriu qualquer profecia bíblica, exceto a profecia sobre os falsos mestres (Mateus 24:24).
Sacrifícios
Jesus voluntariamente deu a Sua vida por outros.

Maomé sempre salvou sua vida e fez com que outros fossem assassinados.
Vida
Jesus tinha o poder de tirar a vida, mas nunca o fez. Ao contrário, Ele deu a vida.
Ninguém morreu na presença de Jesus.

Maomé tinha o poder de tirar a vida de pessoas, mas nunca deu à luz a qualquer um.
Muitas pessoas morreram na presença de Maomé, que ele matou.
Voz de Deus
Jesus recebeu e ouviu a voz de Deus diretamente (Marcos 1:10-11)

Maomé não recebeu ou ouviu a voz direta de Deus. Pelo contrário, supostamente ele ouviu a de um anjo (Gabriel).

Definitivamente, não há qualquer comparação entre Jesus e Maomé. Maomé está tão distante que não pode ser comparado a qualquer nível remotamente perto ao de Jesus. Maomé é claramente inferior a Cristo.
Postagem original em inglês: carm.org

Veja esta postagem também em Espanhol e em Árabe 

Tradução livre por Hamilton Fonseca